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Business Intelligence

  • Foto do escritor: Elaine Filgueiras
    Elaine Filgueiras
  • 29 de out. de 2020
  • 7 min de leitura

Atualizado: 24 de nov. de 2020


INTRODUÇÃO

Não há dúvidas que a tecnologia se tornou uma das maiores aliadas das empresas em nossos dias atuais, porém essa brutal disrupção a nível planetário, afetou setores da economia que não estavam preparados para tantas mudanças em um espaço de tempo tão curto. A tomada de decisão passou a depender de análise racional de dados e informações da empresa. E, a coleta e a organização desses dados, só se transforma em informação útil, quando essa informação é capaz de gerar as condições ideais para a tomada de decisão mais racional e inteligente possível.


O desenvolvimento de softwares específicos para coleta e tratamento de dados, dão o tom para a tomada de decisões, e para o melhor engajamento no aumento da produção e do lucro nos negócios. Porém, o uso da tecnologia precisa estar aliado ao conhecimento da melhor ferramenta de Business Intelligence, para cada tipo de negócio. Da mesma forma, a empresa deverá dispor de um bom planejamento de recursos (ERP), o que será determinante, para maior assertividade e sucesso nas suas decisões.

Neste parecer, busca-se analisar o uso do Business Intelligence e do Planejamento de recursos como ferramentas essenciais para a tomada de decisão. Destaca-se ainda que os instrumentos aqui citados, podem ser aplicados não só nas grandes empresas e corporações, mas também nas pequenas e emergentes empresas. Isso porque, conforme veremos cada empresa irá definir qual ferramenta se adequa melhor à sua empresa e ramo de atividade. O método utilizado será o da revisão bibliográfica, e busca responder a dois importantes questionamentos: Como que o Business intelligence pode ser importante na tomada de decisões para mudanças? E ainda, Como o Planejamento de Recursos da Empresa (ERP) gera inovação e eficiência para a organização?

COMO O BUSINESS INTELLIGENCE PODE SER IMPORTANTE NA TOMADA DE DECISÕES PARA MUDANÇAS?

Como já foi dito anteriormente, a tecnologia é parte irremediável de nossas vidas, afetando todo cenário político, educacional, empresarial e industrial. Assim, torna-se cada vez mais importante, que as empresas tenham um bom gerenciamento de suas informações, tanto as de longo como as de curto prazo. As informações bem administradas, tornam-se uma ferramenta de inteligência para tomada de decisões, que podem englobar, desde a forma de gerenciamento, novas contratações, até a produção interna e consumidor final.

Em síntese, pode-se dizer que o Business Inteligence, é a forma inteligente de se usar os dados de uma empresa ou organização, para direcionar as suas decisões. Das muitas definições disponíveis, cita-se a de Angeloni e Reis (2006, p.3):

O conceito de Business Intelligence com o entendimento de que é Inteligência de Negócios ou Inteligência Empresarial compõe-se de um conjunto de metodologias de gestão implementadas através de ferramentas de software, cuja função é proporcionar ganhos nos processos decisórios gerenciais e da alta administração nas organizações, baseada na capacidade analítica das ferramentas que integram em um só lugar todas as informações necessárias ao processo decisório. Reforça-se que o objetivo do Business Intelligence é transformar dados em conhecimento, que suporta o processo decisório com o objetivo de gerar vantagens competitivas.

O Business Intelligence, já vem sendo usado por séculos pelo ser humano, desde as anotações primárias na contagem do gado, na verificação do clima e estações, e muitas outras formas estatísticas, que sempre trouxeram benefícios para àqueles que faziam bom uso das informações armazenadas. Por isso, podem ser utilizadas várias ferramentas de armazenamento e tratamento de dados, pois a informação ali contida, é mais importante do que a própria ferramenta.

Mesmo considerando o avanço supersônico da tecnologia, o foco principal para o Business Intelligence, não é a forma que a empresa armazena seus dados, se manualmente (pequeno e simples comércio), ou se através de uma simples tabela de Excel no sistema interno da empresa, ou através de sistema externo robusto e cheio de recursos. O que realmente importa é a boa utilização dos dados, transformando-os em informações úteis, visando proporcionar decisões mais assertivas, que tragam crescimento para a empresa, não apenas financeiro, como também produtivo e aprimoramento nas relações de trabalho.

O Business Intelligence, atua através da base de dados da empresa, e por isso a importância de se utilizar no mínimo uma tabela de Excel, o que em muito já facilitará a divisão das informações, conforme o interesse do gestor. Através de uma tabela bem elaborada, pode-se criar uma fonte de informações sobre o crescimento ou não de determinada área de atuação, e inclusive, uma possível alteração na equipe responsável, conforme o conhecimento e habilidades necessárias. Com isso a empresa poderá dar maior cobertura nos pontos sensíveis e de menor crescimento, além de buscar mais recursos para a sua área em crescimento, conseguindo fazer uma boa previsão das principais tendências futuras da empresa e do mercado na qual se encontra inserida.

COMO O PLANEJAMENTO DE RECURSOS DA EMPRESA (ERP) GERA INOVAÇÃO E EFICIÊNCIA PARA A ORGANIZAÇÃO?

O ERP (Enterprise Resource Planing), o que em português conhecemos como Planejamento de Recursos da Empresa, é o gerenciamento das informações da empresa. Esse sistema surgiu nos anos 90, com a finalidade de apresentar soluções para os gestores empresariais que passavam por uma crise e descontrole das informações armazenadas em suas empresas. O objetivo era promover a integração dos dados e a automação dos processos em um único banco de dados.

O planejamento de recursos pode ser operado com diversas ferramentas tecnológicas e, também, através de força de trabalho especializada. Tudo vai depender dos objetivos e estratégias da empresa ao planejar e organizar seus recursos. O ERP, está diretamente ligado ao uso e implementação da tecnologia nas empresas, e visa primariamente, integrar as diversas áreas da empresa, em um único banco de dados, facilitando a consulta e interação.

Para que um sistema de ERP, possa funcionar bem, é preciso haver um comprometimento de todos os envolvidos na alimentação e tratamento dos dados que chegam na empresa. O bom armazenamento e coleta dos dados permitirá que eles estejam concentrados em um único banco, porém, acessíveis por aplicativos diferenciados para cada setor. Assim o setor de compras, tem fácil acesso ao setor de produção, que tem fácil acesso ao setor de vendas, gerando uma cadeia mais eficaz na gestão da empresa.

Hoje em dia, o setor que mais cresce nas empresas, é o da Tecnologia da Informação, e existem diversos programas disponíveis no mercado, para a atender a todo ramo de atividade empresarial. Mas, a diversidade de opções, acaba por se tornar uma pedra de tropeço para os empresários, que se perdem na escolha, e acabam por optar por um sistema inadequado para sua atividade empresarial.

Para que não incorra em erro, quanto ao planejamento de recursos, é importante que a empresa tenha acesso as informações de cada setor, e da necessidade que cada um deles possui. Assim, será possível optar pelo melhor programa de gerenciamento de dados. Uma das formas de conhecer a real necessidade de planejamento de dados de cada setor, é através de uma pesquisa interna, feita diretamente com os funcionários de cada área de atuação da empresa.

O ERP, também abre espaço para que a empresa faça um remanejamento dos funcionários conforme a necessidade de cada área de atuação do negócio. Nesse remanejamento, o gestor precisa ser muito cauteloso para que não haja um desfalque de pessoal em determinada área, em favor de outra, pois isso não gera benefício, mas sim um desânimo na equipe, por falta de alguém que era importante naquele setor, além de possível queda de produção deste funcionário que foi deslocado de sua atividade habitual.

Por isso a importância de uma pesquisa interna, e até mesmo a busca de uma solução entre os funcionários para melhor organização dos dados. Privilegiando os que têm maior vivência e compreensão do planejamento necessário para melhoria das atividades e aumento da produtividade. Além disso, a decisão de um possível remanejamento de pessoal, é melhor recebida, quando todos podem opinar e até indicar qual a melhor pessoa para aquela determinada função. Permitindo ainda a possibilidade, após o aprimoramento e centralização do banco de dados, o retorno aos setores e atividades habituais, ou até mesmo a criação de novos e modernos postos de trabalho, gerando motivação na equipe.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na atual conjuntura, a tomada de decisão deixou de ser um simples ato da direção da empresa, que visava determinados interesses. Com o avanço da tecnologia e com o aumento da competitividade, cada decisão precisa ser bem pensada, analisada, e definida com base em banco de dados confiável e seguro.

Existem no mercado, várias ferramentas de Business Intelligence, disponíveis para auxiliar as empresas nas decisões que precisam tomar. Essas ferramentas irão possibilitar o uso de informações relevantes e confiáveis, para tomada de decisão, o que trará maior segurança para o gestor.

Após escolher a ferramenta ideal para o seu tipo de negócio, o empresário ainda deverá elaborar um planejamento ideal para implementar o software escolhido, através do sistema da ERP. Nesse momento, pode haver muita discussão sobre a implementação do novo modelo. Por isso, é de suma importância, que os gestores abram espaço para uma comunicação entre seus funcionários na coleta e carregamento dos dados de cada operação.

Uma equipe bem instruída e valorizada, trabalha com maior empenho e comprometimento. Gerando o resultado esperado, e trazendo maior aproveitamento das ferramentas tecnológicas disponíveis, gerando uma real integração de todos os setores e informações da empresa.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Antonelli, R.A. (2009). Conhecendo o Business Intelligence (BI), Curitiba, PR: Revista TECAP, Número 03 - Ano 3 - Volume 3.

Oliveira, H. A.; Carneiro, R.S.; Oliveira, E.A.A.Q.; Santos, V.S.; Quintairos, P. C. R.; (2007). SISTEMAS ERP – Enterprise Resources Planning: Vantagens, Desvantagens e Aplicações. Vale do Paraíba, SP: Revista eletrônica, Inicepg.univap.br.

Silva, A.A.; Perez, G.; Junior, A.M.; Lex, S.; Santos, C.S.; Vieira, L.F.N. (2011). XXXV Encontro da ANPAD, Rio de Janeiro, RJ: Revista eletrônica da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração-anpad.org.br/periodicos.php.



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